Neide e Delegado da Mangueira

Um furo de reportagem! dois depoimentos colhidos diretamente do céu,com o casal da foto, Neide e Delegado:

Delegado

Sou filho de um dançarino de valsa e de uma doceira, tive um irmão ritmista, e uma irmã da ala das baianas.Toda a família envolida com a com a nossa amada Escola. Cresci admirando Jorge Rasgado, o mestre-sala da época. Não havia ninguém como ele, flutuava. Estreei dia 8 de fevereiro de 1948, na Praça Onze. A Mangueira cantou o Vale do São Francisco e ficou em quarto lugar no carnaval, vencido pelo Império Serrano, que levou um enredo sobre Castro Alves.Mas, eu e Nininha,que foi meu primeiro par, ganhamos 10. Depois tive como parceiras com Neide e Mocinha com as quais recebi por 36 vezes a nota máxima.O último ano em que desfilei como mestre-sala foi: 1984, ano da inauguração do Sambódromo.Em 2012 virei estrela de vez.

Neide

Assumi o posto de primeira porta-bandeira da Mangueira em 1954 e nele permaneci até 1980. Foi substituída por Mocinha, que por 25 anos havia sido a segunda porta-bandeira da escola .Ganhei cinco vezes seguidas o Estandarte de Ouro, de 1972 (primeira edição do prêmio) até 1976.Morri em 1981, vítima de um câncer que escondi para não ser impedida de desfilar.Morri feliz pela Estação Primeira.Virei estrela de vez.

Hoje num céu repleto repleto de astros da verde rosa,brilham e bailam pela eternidade: Neide e Delegado.

Na foto publicada,a porta bandeira é Maria Manoela.

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