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Neuza Amaral e Búfalo Gil – Sonhos de Carnavais

Neuza Amaral e Búfalo Gil

A foto desse post retrata dois profissionais de áreas distintas num baile de carnaval: a atriz Neuza Amaral e o jogador Búfalo Gil. Ela com uma elegância meio fora do contexto e ele fantasiado de jogador do clube anfitrião do evento onde, aliás, se consagrou como atleta.

Neuza, uma das atrizes mais conhecidas da Globo, no ano de 1979, ano da foto, brilhou em Cabloca, novela de Benedito Ruy Barbosa. Se destacou, também, em Irmãos Coragem (1970), Selva de Pedra (1972), Fogo Sobre Terra (1974) e Duas Vidas (1976), todas escritas por Janete Clair.

A estrela compareceu ao baile de carnaval promovido pelo clube Fluminense. Foi a segunda edição do Vert, Blanc, Rouge. Tradicionais adversários do futebol, a partir de 1978, Fluminense e Flamengo disputaram um novo campeonato: o dos bailes pré-carnavalescos.

Contratado pelo Fluminense após se destacar no Vila Nova, de Minas Gerais, o ponta direita já chegou ao Rio sendo artilheiro do Campeonato Carioca de 1974. Durante os anos de 1975 e 1976, Gil fez parte do grande time do Fluminense que era chamado de “Máquina Tricolor” pela excelente qualidade técnica de seus jogadores. De 1977 a 1980, Gil jogou no Botafogo, com grande destaque

O short curto e apertado, típico dos anos setenta/oitenta, mostra o quanto Gil era forte. O jogador costumava ganhar no corpo a corpo dos defensores adversários, daí o apelido de Búfalo.

Búfalo tem 66 anos e mora em Niterói . Neuza Amaral faleceu no dia 19 de abril de 2017, aos 86 anos

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Muitos Carnavais

Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval.