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O primeiro Jeans (e topless) a gente nunca esquece! – Sonhos de Carnavais

O primeiro Jeans (e topless) a gente nunca esquece!

Não sei bem como as “feministas” encarariam as propagandas que projetaram a Dijon nos anos 80. As modelos usavam apenas o jeans, fazendo topless. Ao lado, um bem apessoado descendente de libaneses, Humberto Saade, fazia pose de “dono do pedaço”

“Era um passo adiante do que Calvin Klein fazia nos EUA, Brooke Shields estava abrindo a camisa enquanto Luiza Brunet já estava sem blusa”.

A calça Dijon com cantoneira dourada no bolso traseiro, foi a maior criação da confecção, todas as mulheres sonhavam com um modelo apertadíssimo, modelando as curvas características do biotipo local. A Dijon chegou a vender quatro milhões de exemplares de uma única calça jeans.

Obteve, também, grande sucesso com o lançamento da champanhe Dijon.

E para promover seu novo investimento, organizou um baile de carnaval, o Baile do Champagne. Durante 10 anos foi um baile fez parte do calendário do carnaval carioca. Teve sua primeira edição na extinta casa de shows Scala e depois seguiu para o Clube Monte Líbano.

A foto publicada é de 1986, quando oito mil foliões lotaram os salões do Monte Líbano.

As rainhas do baile eram sempre as garotas-propagandas da Dijon: Luiza Brunet, em 85, Monique Evans, em 86, e Vanessa de Oliveira nos anos seguintes.

Em 86, com uma fantasia confeccionada em pedras multicoloridas, Monique provocou o delírio de turistas e convidados: chegou seminua numa liteira carregada por um pelotão de fortões.

Humberto, morreu, no ultimo dia 10, aos 78 anos de infarto.

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Muitos Carnavais

Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval.