” …Mas o mais importante do baile foi a coroação de Bibi Ferreira, da TV Tupi, como Rainha das Atrizes. Com uma chuva de confete e serpentina, Bibi recebeu sua coroa e desceu para o salão. Seu pai e sua mãe, Procópio e Aída Ferreira…acompanharam a atriz durante sua coroação, fazendo poses para as fotografias”,dizia o texto de Nilton Caparelli, publicado na Revista O Cruzeiro, sobre o Baile das Atrizes de 1969. Na verdade, ao seu lado está Célia Biar, Rainha das atrizes, no ano anterior.
Em 1968 Bibi comandava na TV Tupi carioca o musical Bibi ao Vivo, com direção de Eduardo Sidney. Nele apresentava, cantava e dançava com a orquestra do Maestro Cipó e as coreografias de Nino Giovanetti .
Hoje, treze de fevereiro de 2019, aos 96 anos de idade, morre Bibi Ferreira. Somos uma República de muitos reis , evoé para eterna Rainha das Atrizes, Bibi Ferreira!
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Muitos Carnavais
Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval.
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