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Maria Thereza Goulart – Bela, recatada e do lar – Sonhos de Carnavais

Maria Thereza Goulart – Bela, recatada e do lar

Na foto acima(publicada na revista Manchete,29/02/1964) vemos a primeira dama: Maria Thereza Goulart (aos 23 anos) num baile de carnaval, no Clube da Vitória, o mais elegante da capital do Espirito Santo. Também compareceu aos bailes dos Clubes Alvares Cabral, Saldanha da Gama e S.C. Ferroviário, sendo recebida sempre com grandes aplausos, diz a matéria.

Cinquenta dias depois, 31 de março de 1964, um golpe militar, liderado pelo Marechal Humberto Castelo Branco derrubou o presidente Jango. Teve início uma ditadura militar que só vai ter fim em 1985.Foi a primeira-dama mais nova da história do país, com vinte e um anos de idade à época da posse.

Possui também outro título: a mais bela esposa de presidente que o Brasil já teve. Aos dezessete anos casou-se com Joao Goulart, dezessete anos mais velho do que ela. Maria Thereza era uma jovem típica década de 50, aquela que jamais vai se separar do marido, educada para ser recatada e do lar. A grande revolução que romperia com as amarras culturais que reduziam o sexo feminino ao papel de mãe diligente, de rainha do lar, ainda engatinhava no Brasil. Mas o que faltava em engajamento sobrava em glamour.

Celebrada na Time Magazine de 8 de junho de 1962 , na qual aparecia numa lista de esposas de homens famosos que incluía Grace Kelly, já princesa de Mônaco, e Jacqueline Kennedy, primeira dama americana. Na reportagem era considerada uma das dez mulheres mais bonitas do mundo. Depois que Goulart foi deposto em 1964, a família se exilou no Uruguai e, posteriormente, na Argentina, onde Jango veio a falecer em 6 de dezembro de 1976.

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Muitos Carnavais

Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval.