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Criação do Mundo na Tradição Nagô – Sonhos de Carnavais

Criação do Mundo na Tradição Nagô

Eles desceram de Nilópolis para cantar a Criação do Mundo na Tradição Nagô . Quando os 2000 figurantes, em 50 alas, surgiram na cabeça da pista, as galerias sentiram que a Beija-Flor ia explodir. E aconteceu: na beleza das alegorias, na perfeição da harmonia e na fantástica movimentação de uma coreografia que arrebatou o público. Com sua presença na passarela, a grande festa chegou ao seu ponto mais alto. Para materializar o enredo o carnavalesco Joãozinho Trinta recorreu a um expediente simples: retirou dos figurantes as alegorias de mão, diminuiu o número de carros alegóricos e supriu as roupas pesadas. Resultado: a escola deslizou pelo asfalto com uma leveza de sonho.

A escola apresentou muitos destaques, dentre eles a primeira dama da escola, Marlene Senas David, a mulher do presidente Nelson David; Jésus Henrique, com a fantasia Obatalá; Lusimar de Almeida, com Odudua, e o próprio figurinista Viriato Ferreira.

Joãozinho Trinta contou que teve a inspiração para o enredo durante o primeiro desfile da Beija-Flor, em que ela foi campeã. Ele relata: – Levei um susto danado quando vi que o último carro, o Rei Leão, estava enguiçado. Muita gente tentava desenguiça-lo , sem qualquer resultado. Como tinha que fazer alguma coisa, corri em direção ao carro, fiquei bem de frente do veículo e mandei que ele andasse. Andou. Em seguida surgiu no céu um lindo arco-íris. Nesse momento me veio à cabeça a ideia de um enredo para agradecer a verdadeira graça que recebi naquele dia e daí surgiu Criação do Mundo na Tradição Nagô.

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Muitos Carnavais

Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval.