Como deve ser o comportamento de uma primeira dama do governo do Estado, numa festa popular, no caso do Rio de Janeiro, o carnaval? Deve cair nos braços da folia? Qual o traje adequado? Uma fantasia discreta? Ou um certo ar de indiferença diante do cortejo enlouquecido?
No ano 2000 o governador Garotinho, exercia o seu primeiro mandato e Rosinha Matheus era a sua consorte. Dois anos depois seria eleita governadora do Rio de Janeiro.
A legenda da foto, publicada pela revista Manchete, dizia: a mulher do governador Garotinho, estava sóbria como sempre, no camarote do governo do Estado.
Dezesseis anos depois (16/11/2016), seu marido, está preso, acusado de práticas coronelistas na prefeitura de Campos.
E agora Rosinha? Choro desesperado? Indignação rotineira das esposas de detentos? Ou a costumeira sobriedade? Tempos difíceis….
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Muitos Carnavais
Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval.
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