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A mulher e os peixes – Sonhos de Carnavais

A mulher e os peixes

O ano era 1973 e o Parque do Anhembi, em São Paulo,foi transformado no maior coreto do Brasil. E numa demonstração de que estavam dispostos a rivalizar com os cariocas, os paulistas atraíram os grandes nomes das passarelas para desfilarem em sua cidade, dando assim um caráter nacional à sua festa. Concorrendo com a fantasia Copacabana, Meu Amor,de Evandro de Castro Lima, Ana Maria Sagres,atriz da tv Tupi, não se classificou na categoria originalidade feminina.A fantasia era uma alegoria à famosa praia carioca, com tons quentes da própria paisagem do bairro. As calçadas são representadas na barra do vestido.As camadas seguintes da saia,subindo até a cintura, representam a areia o mar e as espumas.Na cabeça o sol de Copacabana.Muito originais os peixes de plásticos.Talvez uma referência à colônia de pescadores ainda existente no posto seis.

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Muitos Carnavais

Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval.