Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the insert-headers-and-footers domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u366239600/domains/sonhosdecarnavais.com.br/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121
Jerry Adriani no colorama alucinante -1971 – Sonhos de Carnavais

Jerry Adriani no colorama alucinante -1971

Colorama Alucinante é um nome que não quer dizer nada, mas foi assim batizada a decoração do Baile do Copacabana Palace no ano de 1971. Quatro mil foliões , em seis salões, animados por seis orquestras sambaram durante seis horas.

Muitos artistas compareceram ao baile, dentre eles Jerry Adriani, que faleceu, ontem, dia 23 de abril, em decorrência de um câncer, aos 70 anos de idade.

O Cantor paulista foi um dos ídolos da jovem guarda. Seu verdadeiro nome era Jair Alves de Souza; o pseudônimo foi adotado para o lançamento do LP italianíssimo, em 1964.A inspiração veio do comediante americano Jerry Lewis e do cantor italiano Adriano Celantano.

O sucesso, porém, só chegaria em 1965, quando passou a interpretar canções em português, no disco Um grande Amor. Com ar de bom moço, Jerry transformou em hits baladas românticas como Querida. Além de cantor, ele foi apresentador de TV e ator de cinema.

O sucesso estrondoso da Jovem Guarda durou três anos, os três últimos anos da década de 60 do século passado. Coincidiu com o auge da ditadura militar. Quem fazia oposição era a MPB.A Jovem Guarda era alienada. Jerry já era cantor antes da Jovem Guarda e trilhou um caminho próprio depois do movimento.

Publico uma imagem feliz, de um dos muitos carnavais do ídolo pop dos anos 60.

Publicado por

Muitos Carnavais

Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval.