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O Galo de Ouro da Leopoldina – Sonhos de Carnavais

O Galo de Ouro da Leopoldina

A Unidos de Lucas, também conhecida como Galo de Ouro, surgiu da fusão das escolas de samba: Aprendizes de Lucas e Unidos da Capela, em 1966. No ano da foto publicada, 1975, a escola voltava ao primeiro grupo, abrindo o desfile pontualmente, abordando em seu enredo as cidades históricas mineiras – Cidades Feitas de Memória, do carnavalesco Odair Leocádio (capixaba).

A cantora Elizeth Cardoso levou um tombo quase junto às câmeras de TV. Tirou de letra, levantou-se, como se nada tivesse acontecido e levou a plateia ao delírio. Outro que se destacou pela elegância foi o mestre-sala Belenzinho, deu um show. O fotografo, Antônio Rudge, captou e explosão de alegria da vermelho e ouro da Leopoldina.

A foto publicada, na revista Manchete (1/3/1975), contraria a afirmação de que a escola passou fria, com problemas de evolução. Observem a garra dos ritmistas e da passista retratados. Apesar de ter ficado em penúltimo lugar, as dificuldades de concentração e dispersão na Avenida Presidente Antônio Carlos foram a justificativa para o não-rebaixamento da escola.

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Muitos Carnavais

Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval.