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A pequena Bávara – Sonhos de Carnavais

A pequena Bávara

O mundo estava em guerra e o Brasil ainda nao tinha decidido de que lado lutar. A ditadura de Getúlio nos deixava mais próximos do Eixo (Alemanha/Itália/Japão)do que dos Aliados. Alheia a tudo isso Zilah vestiu sua alemãnzinha (carnaval 28/2/1940) e caiu na folia da Associação Atlética Vila Isabel.Hoje está com 79 anos e continua morando no mesmo bairro da infância.Trabalhou no banco de Boston e no banco Safra. É viúva, faz costuras , roupinhas e administra doações de bolsas de alimentos para as comunidades vizinhas.Ah…ia esquecendo, o Brasil lutou ao lado dos aliados,a Alemanha perdeu a Guerra foi destruída e reconstruída.Entretanto a pequena bávara continua a encantar a todos com sua graça e inocência.

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Muitos Carnavais

Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval.