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A rainha do baile do COPA, de 2019, Deborah Seco – Sonhos de Carnavais

A rainha do baile do COPA, de 2019, Deborah Seco

Na abertura do carnaval carioca de 2019, a atriz Deborah Secco brilhou. Foi ela a escolhida para ser a rainha do baile do Copacabana Palace.

O tema da festa, este ano, foi Itália. Deborah, não sei se por ter ascendência italiana, foi coroada no baile mais chique da cidade.

Para o “Dolce Carnavale”, a atriz escolheu encarnar, nada menos do que Sophia Loren. A ousadia não teve limites. A italiana, hoje com 84 anos, é um paradigma da beleza voluptuosa das habitantes da península.

Talvez, as curvas generosas da morena que encantou o mundo em meados do século passado não tenham encontrado repercussão no corpo sarado da brasileira. Mas, com relação a produção, o esforço foi visível: uma peruca cacheada feita com cabelos naturais, lentes de contato escuras e um maiô preto cavado com fio-dental e tiras de vinil. O estilista Henry Filho, buscou inspiração no filme “Marriage Italian Style” (1964).

Ao chegar usou ainda um tule plissado negro com 150 metros e combinou o look poderoso com joias de 20 quilates, com valor aproximado de R$ 1,5 milhão.

No disputado baile da Arara, na terça-feira, Deborah arrasou de novo. Usou um macacão de tule transparente, bordado de cristais. Look de Michelly X em criação do stylist Luis Fiod e com sapatos de Fernando Pires

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Muitos Carnavais

Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval.