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Luís XV, Bornay e o súdito – Sonhos de Carnavais

Luís XV, Bornay e o súdito

Revivendo carnavais antigos, a Mocidade Independente desfilou o enredo Rio de Zé Pereira. Resgatando os carnavais cariocas de 1880 (quando houve o último baile de máscaras do teatro São Pedro ) a 1914, a escola mostrou o entrudo, os ranchos, pierrôs, arlequins e colombinas. Damas, nobres e príncipes também não faltaram, revivendo bailes de máscaras. Clovis Bornay além de carnavalesco,foi um dos destaques da escola com sua fantasia de Luís XV.Muitas críticas foram feitas com relação à caracterização do soberano francês. Teria sido pela ausência da flor de liz, símbolo da dinastia francesa? Quem sabe a cruz dos templIários esteja no figurino errado?Os braços desnudos evidanciando o corpo enxuto do desfilante e não o corpo público do rei? O excesso de glamour? Ou será que Luís XV nunca teve um súdito tão belo como o da versão tupiniquim. Inveja, tudo inveja…..

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Muitos Carnavais

Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval.