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Caiu do carro alegórico – Sonhos de Carnavais

Caiu do carro alegórico

Quem acompanhou o carnaval de 1980, não esquece a cena: a queda de Mauro Rosas do alto de uma alegoria de três metros e meio de altura. Com 39 anos na época, pesando 110 quilos e com uma fantasia de mais de 70, Rosas se desequilibrou quando passava em frente ao camarote onde estava o apresentador Chacrinha durante o desfile da Unidos de São Carlos, que apresentou o enredo “Deixa Falar”.

“Fiquei emocionado e tentei me virar para retribuir os aplausos . Procurei então me agarrar ao pau que servia de corrimão e tive uma incrível sensação de vazio. Durante a trajetória no ar, pensei na Santíssima Trindade. Para não cair de cabeça, consegui virar o corpo no espaço e bati no chão com o ombro direito”, explicou o ator e figurinista em uma reportagem feita pela revista Manchete.

O choque com o chão, segundo cálculos dos socorristas que atenderam o destaque, foi a 36 quilômetros por hora. O resultado da queda: nove costelas fraturadas – uma delas perfurou o pulmão direito. Um milagre, segundo a equipe médica responsável pelo atendimento a Mauro Rosas, que se recuperou rapidamente: quatro dias depois já andava amparado pelo hospital.

O texto desse post foi retirado integralmente:http://extra.globo.com/noticias/carnaval/carnaval-historico/destaque-cai-no-meio-do-desfile-quebra-nove-costelas-provoca-susto-em-1980-15110784.html

Foto publicada na Revista Manchete 1/3/1980

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Muitos Carnavais

Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval.