Hoje, 25/10/2016 morreu o Capitão da seleção de 1970, Carlos Alberto Torres. O Capita, como sempre foi chamado, morreu de infarto fulminante enquanto fazia palavras cruzadas. Tinha 72 anos. Foi jogador do Fluminense, Santos, Botafogo, Flamengo e New York Cosmos. Foi o primeiro capitão da seleção a beijar a taça Jules Rimet .
Publico o registro de um momento de alegria: Em 1983, o grande jogador curtia o carnaval no Baile da Cidade do Rio de Janeiro.
Acompanhado do prefeito Júlio Coutinho , da esposa Terezinha Sodré e do casal Franz Beckenbauer, era um craque também na folia.
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Muitos Carnavais
Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval.
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