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Madureira, futebol e o bloco das piranhas – Sonhos de Carnavais

Madureira, futebol e o bloco das piranhas

Madureira da Portela e Império Serrano, também legou ao carnaval carioca o bloco das piranhas. Liderado por Moisés, ex-zagueiro da Seleção brasileira, o Bloco da Piranhas, animou, durante vinte e cinco anos, as ruas do subúrbio de carioca. Violento?! (para alguns) viril , também conhecido como Moisés paulada, não se fazia de rogado ao se vestir de mulher e desfilar com humor e desfaçatez , sempre no sábado de carnaval.

O bloco foi organizado do início dos anos 70 até meados dos anos 90. A festa era frequentada por vários jogadores, como Brito, Alcir Portela, Joel Santana e Vanderlei Luxemburgo. Luisinho das arábias, Renê, Ademir, Alcino, Carlos Roberto, Fernando, Tobias, Júlio e Ronaldo

A relação entre futebol e carnaval é mais estreita do que se pode imaginar. Algumas escolas de samba, por exemplo, surgiram de times de futebol. Jogadores de um esporte considerado, quase um indicador de masculinidade, deixavam a heteronormatividade de lado e exercitavam uma das clássicas inversões carnavalescas: Homem travestido de mulher.

Moisés morreu, de câncer no pulmão , aos 59 anos, em 2008.

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Muitos Carnavais

Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval.