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O casal mais chique da América do Sul – Sonhos de Carnavais

O casal mais chique da América do Sul

A afirmação do titulo da postagem foi feita por Truman Capote. Carmem Mayrink Veiga foi durante a segunda metade do século passado a personificação do glamour. Foi considerada pela revista Vanity Fair uma das pessoas mais bem vestidas do planeta.

Pertencia a um grupo social que tinha poder aquisitivo suficiente para viajar frequentemente de avião a jato. Era o Jet set (em inglês, literalmente, “conjunto de pessoas que se deslocam de avião a jato”). Milionários que cruzavam os oceanos em buscas de festas.

O termo foi introduzido na década de 1950, quando a companhia aérea britânica BOAC, em 2 de maio de 1952, começou a operar voos comerciais utilizando o avião de Havilland Comet Em razão do alto preço dos bilhetes, jet set identificava a elite financeira da sociedade.

No Brasil do século vinte um, empresários das “altas rodas” deixaram de frequentar as colunas sociais, foram parar na cadeia devido as propinas pagas a políticos corruptos. Os que eram referência de sofisticação na segunda metade do século passado, hoje não servem de parâmetro de elegância para ninguém.

Mesmo artistas, celebridades do atual grand monde, tidos como “influenciadores midiáticos”, também são acusados de financiamento fácil para seus projetos culturais através da Lei Rouanet.

Os tempos mudaram, o conceito de “socialite” perdeu completamente o sentido. Mas uma coisa temos que admitir: Carmem era chic à beça!

Na foto publicada no post, o casal está no Baile do Municipal, em 1971.

Carmem morreu, no dia 4 de dezembro de 2017. Ela era portadora de Paraparesia Espástica Tropical (PET), uma doença que afeta a medula espinal e limita os movimentos.

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Muitos Carnavais

Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval.