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O Grande Júri – Sonhos de Carnavais

O Grande Júri

O que estas criaturas tão taciturnas estavam fazendo? Eram professoras avaliando o trabalho de uma feira de ciências? Damas da sociedade em um evento filantrópico prontas para divulgar o resultado da arrecadação de donativos para as vítimas da última enchente? Nada disso. Constitíam o Júri do Concurso de Fantasias do Baile Municipal de Recife, no clube Português, em 1972.Desfilaram diante de impávidas e aparentemente desanimadas figuras: Barrabás, Liu-Yu, a Princesa Celeste da China, Ciro, O Rei da Pérsia, A Princesa Encantada, Delírio Sideral, o Leão do Norte e o campeoníssimo Jesus Henrique com o Grande Guerreiro contra o Dragão da Maldade. Viva O Grande Juri do Baile Municipal de Recife!

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Muitos Carnavais

Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval.