Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the insert-headers-and-footers domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u366239600/domains/sonhosdecarnavais.com.br/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121
Um país sem alvará – Sonhos de Carnavais

Um país sem alvará

O carro “Um rio que era Doce” foi um dos grandes momentos do desfile da Portela , em 2017. Totalmente em barro, um pescador em pranto, chorava a tragédia de Mariana, ocorrida em novembro de 2015. Mal poderíamos imaginar, que quatro anos depois, a lama jorraria, outra vez, sobre outra cidade mineira Brumadinho.

Ao invés da participação de varias pessoas no carro, a “alegoria viva”, dessa vez Paulo Barros, optou em colocar somente um ator, Alexandre Maguolo. Uma homenagem aos pescadores do Rio Doce, que ficou imerso em lama depois do rompimento da barragem.

O enredo da escola falava sobre a importância dos rios na vida humana, desde a formação das civilizações, o comercio e a urbanização. A necessidade de preservação estava explicitada de forma genial através do carro citado.

Um sucessão de tragédias/crimes estão aos poucos destruindo o que chamo de Brasil.

Que o grito do pescador recriado de forma genial, para o desfile campeão da azul e branco de Madureira, acorde o nosso povo!

Publicado por

Muitos Carnavais

Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval.