Bailes, corsos,cordões sociedades, escolas de samba,o carnaval vai se reinventando com o passar do tempo.Uma das manifestações inaugurais dos festejos de momo em nossa cidade encontrou nos teatros o ambiente/contexto ideal para o seu desenvolvimento. O carnaval brasileiro e, principalmente o carioca, está intimamente ligado ao nosso teatro. No início do século XX muitas das músicas de carnaval que se tornavam populares partiam do teatro. Assim, em 1846, por iniciativa da atriz Clara del Mastro, pôde realizar-se, no Teatro S. Januário, o primeiro baile à fantasia. Bailes de máscaras em teatros se multiplicaram.Na sequência, peças com temas ou com cenas de carnaval foram escritas, revistas carnavalescas, bailes das atrizes, bailes dos artistas, bailes em teatros (Municipal,São José,entre outros) fizeram parte da cena carnavalesca no último século.

O teatro e o carnaval
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Muitos Carnavais
Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval. Ver todos os posts de Muitos Carnavais