Teresa Wright foi indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante por sua estreia no cinema em The Little Foxes, em 1941. E a Felicidade não se compra, de Frank Capra, você sabe quem estrelou? Donna Reed. Gladys Cooper que na mesma época, mudou-se da Inglaterra para Hollywood e brilhou em papéis de mulheres aristocráticas, outra que talvez poucos conheçam. Joan Fontaine, Mary Astor, Linda Darnell e tantas outras, divas da era de ouro do cinema americano, uma lista interminável de nomes que brilharam nos letreiros e levaram multidões aos cinemas de todo o planeta. Hoje, esquecidas. Da plêiade de estrelas apagadas escolhi resgatar o brilho de um astro do hemisfério sul, Olga Latour. Glamorosa tal qual as musas norte-americanas , a bela da foto é fruto da terra. Natural do Paraná, Olga Justina da Silva foi a primeira rainha do cinema nacional. Conhecida como Olga Latour, ingressou muito jovem na vida teatral carioca, integrando os shows de Carlos Machado. Participando de diversos filmes, entre os quais, Este Mundo é um Pandeiro e Cavalo 13. Após deixar a vida teatral, Olga Latour sofreu lesão pulmonar e, mais tarde, foi atacada por leucemia aguda que lhe provocou a morte (15/12/1964). Na foto, num baile em sua homenagem, recebeu a coroa de rainha. Quase dois mil foliões a reverenciaram no teatro Carlos Gomes, em 1949.

Olga Latour a diva esquecida
Publicado por
Muitos Carnavais
Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval. Ver todos os posts de Muitos Carnavais