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Escola de Samba – Sonhos de Carnavais

Viagem encantada a Pindorama

…O acabamento das alegorias, o requinte ou mesmo a simplicidade do bom gosto das fantasias, a animação da Escola, puxada pela cantora Marlene formaram um todo que agradou a unanimidade dos dos espectadores…Merecem particular realce as fantasias da bateria cuja leveza contrastava com o vigor retumbante dos instrumentos. Um deficiente físico, caracterizado de Saci-Pererê, elemento componente do enredo, sambando em ritmo alucinante com uma perna só, foi outro dos motivos que empolgaram a assistência. As evoluções marcadas da famosa ala Sente o Drama, formando círculos em torno de uma bailarina para depois abrir-se em leque, constituiu talvez o maior destaque em termos de coreografia. Um pavão monstro confeccionado em acrílico funcionou como abre-alas, seguido de outra alegoria simbolizando o arco-íris que marcava o Reino Encantado de Pindorama. As cores do Império Serrano – verde e branco – compuseram maravilhosamente o cenário idealizado de um paraíso tropical, onde as vitórias-régias, esplendidamente esculpidas num verde garrafa bem vivo, se destacava na pluralidade dos verdes.Numa paleta que ia do verde escuro ao prateado, foi uma das primeiras escolas a utilizar as cores com engenhosidade.A última ala da escola,prateada, era a dos artistas,faziam uma performance:flores prateadas conversavam uma com as outras. Um dos mais felizes achados em termos de enredo de Escola de Samba, coroado pela felicidade da execução. Mas o que deu ao desfile do Império Serrano o seu maior esplendor, foi indubitavelmente a garra de seus componentes.Cada um … se entregou ao samba de corpo e alma. E todos saíram convencidos de que o bicampeonato estava assegurado.Entretanto, ganhou nota 5 em alegorias…com mais meio ponto seria bi-campeão , como todos esperavam.(texto adaptado da Revista Cruzeiro,autoria da foto desconhecida).Este era o terceiro de sete carnavais que o carnavalesco Fernando Pinto realizaria na Escola de Madureira.No ano de 1973, Mangueira sagrou-se campeã com Lendas do Abaeté e o Império ficou em segundo lugar.

Dois reis no Salgueiro

Angola, Congo, Benguela/Monjolo,Cabinda, Mina,Quiloa, Rebolo/Aqui onde estão os homens/Há um grande leilão/Dizem que nele há uma princesa à venda/Que veio junto com seus súditos/Acorrentados num carro de boi…Havia também dois reis.Embarcaram sem súditos, mas encantaram à todos com sua arte e o povo daqui se curvou diante do talento excepcional de Jorge Ben e Wilson Simonal.Na foto acima, publicada pela revista Manchete(6/3/1971), temos os dois dos maiores representantes do samba moderno desfilando na escola que revolucionou o carnaval carioca- O Salgueiro.O samba nunca mais foi o mesmo após as inovações ritmicas introduzidas por Jorge Ben e o carisma (ou pilantragem)de Wilson Simonal. Simonal foi um cantor de muito sucesso nas décadas de 60 e 70. Comandou programas de tv, assinou contratos milionários de publicidade e comandava milhares de pessoas em shows com seu magnetismo excepcional.Morreu,aos 62 anos, em junho do ano 2000.A obra de Jorge Ben tem uma importância singular para a música brasileira, por incorporar elementos novos na maneira de tocar violão e compor, com características do rock and roll, samba, samba rock ,bossa nova, jazz, maracatu.Além dos músicos citados, o jogador do Fluminense, Cafuringa aparece à direita(Morreu em 1991).O maestro Erlon Chaves, morto em 74, também fazia parte da ala.