Boa pinta, porte atlético, um metro e oitenta, olhos castanhos claros, um “pão” perdido numa “Noite em Bagdá”, em 1967. Sua bela consorte com inacreditáveis cílios, não ficava por baixo, tinha medidas de miss, desinibida, segura, cheia de convicções, uma ”garota papo firme”.
No mesmo momento que se viram, emplacaram um cinematográfico beijo . A gata, nos anos sessenta mulher bonita também era chamada assim “gamou”. Foi paixão à primeira vista.
O que era para ser uma “ficada”, prometia um desfecho bem mais romântico que um simples amasso.
Provavelmente, o nosso “broto boa pinta” não estava em busca de compromisso sério. Saiu para “flertar” no Baile do clube Monte Líbano.
O destino, entretanto, prega as suas peças: a nossa “certinha” estudava na mesma faculdade que o gato e ele era sua paixão platônica. Isso mesmo, uma dessas coincidências de novela. Ao som de Máscara Negra o príncipe dos seus sonhos surge em meio à turba dos foliões.
Um intenso beijo roubado, confirmou suas expectativas e transformou o “crush” em “rolo” imediato. Se foram felizes para sempre? Não sei.
Essa história não tem fim, só início.
No princípio era o verbo e o verbo era apaixonar. Foi assim que tudo começou e assim será. Feliz dia dos namorados.