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Terezinha Morango: Quem foi rainha conserva a majestade – Sonhos de Carnavais

Terezinha Morango: Quem foi rainha conserva a majestade

“Cerca de três mil pessoas animaram o fabuloso baile de gala do Copacabana, melhor do que nunca. Fantasias lindíssimas e de alto preço foram apresentadas no concurso., que se realizou não numa passarela especial, mas na entrada, onde estavam os juízes.” Revista Manchete , 25/02/1961

O título da postagem foi a legenda da foto, que ilustra o post, da Miss Brasil 1957 no Baile do Copa.

Não era mais rainha, pois 1961 foi o ano de Stael Abelha, a mineira que renunciou ao título. No ano anterior A eleita foi Gina Macpherson, da Guanabara, Em 1959, quem recebeu a coroa da Miss Brasil foi Vera Regina Ribeiro, do Distrito Federal. A glamorosa Adalgisa Colombo foi a Miss Brasil 1958.

Morango, assim como Martha Rocha, terminou empatada em primeiro lugar no Miss Universo. Duas referências de beleza feminina nos anos 50. Ambas com traços europeus, pouco representavam as características da maioria das moças dos seus estados. Marta era baiana e Terezinha amazonense. A atriz Elizabeth Taylor a encontrou num hall do hotel e perguntou:-Quem é aquela moça? Responderam. Ela quis conhece-la porque estava deslumbrada com a sua beleza.

Em 1959, Therezinha casou com o empresário catarinense Alberto Pittigliani.

Um ano antes de sua eleição como Miss Brasil, ela foi eleita Miss Cinelândia 1956 e fez uma pequena participação especial no filme Garotas e Samba, dirigido pelo produtor Carlos Manga, na época.

Viúva desde 2003, morreu ,em 13 de março de 2021, vítima de uma parada cardíaca.

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Muitos Carnavais

Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval.