Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the insert-headers-and-footers domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u366239600/domains/sonhosdecarnavais.com.br/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121
Vou brincar com a morte – Sonhos de Carnavais

Vou brincar com a morte

Porque? para os mexicanos, a morte é uma parte da vida, e não um momento de tristeza. Acredita-se que, na morte, as almas vão para um lugar melhor – e por isso, não há motivo para chorar. Só que, nos Dia dos Mortos, eles acreditam que é quando as almas têm “permissão” para voltar ao mundo dos vivos e reencontrar seus entes queridos. Então, é um motivo de festa para quem está do lado de cá, passar um dia e uma noite celebrando esse reencontro, e uma forma de mostrar seu carinho.

Com certeza, no Brasil, durante o carnaval há espaço para todos: vivos e mortos¡ Vamos colocar uma máscara de caveira e cair na folia.

Publicado por

Muitos Carnavais

Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval.