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Zé Pereira e a bagunça começou ! – Sonhos de Carnavais

Zé Pereira e a bagunça começou !

Zé Pereira [José Nogueira Paredes],um sapateiro português, na segunda-feira de carnaval, em 1848, saiu batendo um bumbo com macetão de ensurdecer…Na verdade, um tocador de zabumba que levou atrás de si um cortejo de seguidores. Pronto…acabara de se formar o primeiro bloco/cordão de carnaval!ainda sem samba ou marchinha, a bagunça começou.O sucesso do “Zé Pereira” foi tão grande que,alguns anos mais tarde, uma companhia teatral resolveu montar uma paródia da peça “Les pompiers de Nanterre” intitulada “Zé Pereira Carnavalesco”(Teatro Fênix, do Rio de Janeiro, em 1869), na qual o comediante Francisco Correia Vasquez cantaria, com melodia francesa, a quadrinha que se tornaria famosa : `E viva o Zé Pereira/pois que a ninguém faz mal/viva a batedeira/nos dias de carnaval`(Até então, todas as músicas eram instrumentais ou em outro idioma).Por que o nome Zé Pereira se o comerciante chamava-se José Nogueira?Em certas localidades de Portugal,o bumbo é conhecido por Zé Pereira, alguns afirmam ser essa a origem do nome. Outros defendem que ,já bêbados, os seguidores do tocador de bumbo trocaram o nome Nogueira por Pereira.Todas as informações sobre esse personagem, baseiam-se no historiador Vieira Fazenda que escreveu “Antiqualhas e Memórias do Rio de Janeiro”.

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Muitos Carnavais

Sou um amante do carnaval e da nossa cultura popular. Não sei precisar minha memória mais antiga da folia carioca. Mas tenho recordações muito antigas: Unidos de São Carlos desfilando pelas ruas do Estácio e seus sambas antológicos, sua ala de nobres, das baianas da Mangueira, da comissão de frente do Império no primeiro desfile que assisti – Alô alô taí Carmem Miranda. O Salgueiro com seus necessários enredos afros. Lembro do bloco de piranhas (de verdade) que saía da zona de prostituição do mangue. Lembro das negas malucas, do bafo da onça, do chave de ouro. A transmissão dos desfiles de fantasias pela TV, Wilza Carla, Elói Machado, Evandro,Bornay... E os bailes do Diabo? America até no carnaval (sou america). As negas malucas, a baianas com chapéu cônico. Saber de ouvir falar do baile do Municipal, Horrores,Enxutos. As caminhadas na Avenida Rio Branco com seus blocos do eu sozinho. Não sei se por nostalgia ou por vício do ofício , sou professor de história, mas é tudo isso que dança na minha memória quando penso em carnaval.